Dharana

Revisão de 08h27min de 7 de abril de 2008 por Dyulax (discussão | contribs) (Nova página: {{yoga}} '''Dharana''' é um termo sânscrito (devanagari, ) vem da raiz dhri, que significa segurar ou reter, as vezes conhecida como samadhana é um dos oitos ramos do yoga clássic...)
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)

Dharana é um termo sânscrito (devanagari, ) vem da raiz dhri, que significa segurar ou reter, as vezes conhecida como samadhana é um dos oitos ramos do yoga clássico.

A base deste exercício yogue esta no ekagrata, concentração em um único ponto.

A prática de concentração, que precede a contemplação ou meditação profunda (dhyana), é fundamental que o yogi proceda a introversão, limitando a atividade mental a apenas a contemplação de um objeto observado.

Ela representa a reunião das energias físicas, que é acompanham por um alto grau de inibição ou introversão pratyahara. e diminuição do ritmo do pensamento reflexivo. a concentração yogue pode ter um ampla variedade de objetos artha, como uma mandala, um yantra ou um bijamantra. Quando a concentração aumenta surge o dhyana.

Existem praticas de dharana para a focalização de partes internas do corpo e a retenção da respiração.

É a sexta parte do Asthanga yoga.

Dharana no Liber E vel Exercitorium

  1. Constrinja a mente a concentrar-se sobre um único, simples, objeto imaginado. Os cinco tattwas são úteis para este propósito. Eles são: uma oval negra; um disco azul; um crescente de prata; um quadrado amarelo; um triângulo vermelho.
  2. Proceda as combinações de simples objetos; por exemplo, uma oval negra dentro de um quadrado amarelo, e assim por diante.
  3. Proceda a imaginar simples objetos em movimento, como um pêndulo oscilando, uma roda rolando, etc. Evite objetos viventes.
  4. Proceda as combinações de objetos em movimento; por exemplo, um pistão subindo e descendo enquanto um pêndulo oscila. A relação entre dois movimentos deve ser variada de sessão a sessão de prática. Ou imagine mesmo um sistema de engrenagens em movimento.
  5. Durante essas práticas a mente deve ser absolutamente limitada ao objeto designado; não se deve permitir que nenhum outro pensamento entre no consciente. Os sistemas em movimento devem ser regulares e harmoniosos.
  6. Anote cuidadosamente a duração dos experimentos, o número e a natureza dos pensamentos que se intrometem, a tendência do objeto imaginado de escapar do curso que lhe foi determinado, e quaisquer outros fenômenos que possam ocorrer. Evite demasiado esforço e fadiga; isto é muito importante.
  7. Proceda a imaginar objetos viventes; tal como um homem, preferivelmente alguém que você conheça e respeite.
  8. Nos intervalos destes experimentos você pode tentar imaginar os objetos dos outros sentidos, e concentrar-se sobre eles. Por exemplo, tente imaginar o gosto de chocolate, o cheiro de rosas, o toque do veludo, o ruído de uma cachoeira ou o tic-tac de um relógio.
  9. Esforce-se finalmente para cortar o acesso a mente das mensagens de todos os cinco sentidos, e evitar que qualquer pensamento se apresente no consciente. Quando você achar que atingiu algum sucesso nestas práticas apresente-se para exame; e se você passar, outras práticas mais complexas e mais difíceis lhe serão prescritas.

Referências