Dhyana é um termo Sânscrito que se refere a um dos tipos ou aspectos da contemplação (meditação). é um conceito chave no Hinduismo e Budismo. Equivalente aos termos jhāna em Pāli, "chán" em Chinês, "seon" em Coreano, e "zen" em Japonês.

Dhyana no Budismo

No Pali Canon, Buddha descreve os oito progressivos estados que levam à meditação ou Jhana. Os quatros primeiros estão conectados ao mundo fisico e os últimos quatro apenas ao mundo mental (q.q.d. não há nenhuma experiência corporal nos quatro maiores Jhanas). Deve-se notar que estes estados não são a meta final ensinada por Buddha desde que todos ainda estão dentro do campo da mente e da matéria. A meta final Nibbana (Sânscrito: Nirvana) é um experiência além da mente e da máteria.

Na Ásia Ocidental, várias escolas de Budismo achavam que o foco era no dhyana, sob nomes Chan, Zen, e Seon. De acordo com a tradição, Bodhidharma levou o Dhyana para o templo Shaolin na China, onde surgiu a transliteração "chan" ("seon" na Coréia, e então "zen" no Japão).

Dhyana no Hinduismo

No Ashtanga Yoga de Patanjali, o estágio de meditação que precede o dhyana é chamado de dharana. No Dhyana, o praticante é consciente do ato de contemplação e do objeto de meditação. Dhyana é diferente de Dharana no fato de que o praticante torna-se o objeto da sua contemplação e é capaz de manter este estado por 144 inspirações e expirações.

O Dhyana no Yoga é especificamente descrito por Sri Krishna no capítulo 6 do famoso Bhagavad Gita, onde ele explica os diferentes tipos de Yoga ao seu discípulo, Arjuna.

Referências