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Co- fundador da A.·.A.·., o químico '''George Cecil Jones''' foi membro da [[Golden Dawn]] Sob o mote de '''Volo Noscere''' (''Eu Saberei''), iniciou como [[Neófito]] em 12 de Julho de 1895 . Em 11 de Janeiro de 1897, atingiu o grau de Adeptus Minor.
Co- fundador da A.·.A.·., o químico '''George Cecil Jones''' foi membro da [[Golden Dawn]] Sob o mote de '''Volo Noscere''' (''Eu Saberei''), iniciou como [[Neófito]] em 12 de Julho de 1895 . Em 11 de Janeiro de 1897, atingiu o grau de Adeptus Minor.



Edição atual tal como às 18h48min de 22 de agosto de 2007

Co- fundador da A.·.A.·., o químico George Cecil Jones foi membro da Golden Dawn Sob o mote de Volo Noscere (Eu Saberei), iniciou como Neófito em 12 de Julho de 1895 . Em 11 de Janeiro de 1897, atingiu o grau de Adeptus Minor.

Durante o cisma da ordem em 1900 Jones aliou-se a Mathers contra os rebeldes da Loja Isis-Urânia.

No verão de 1906 atinge o grau de Adeptus Exemptus.

Era do tipo homem de família, um pai orgulhoso e posteriormente avô.

Julian Baker (Frater Causa Scientiae) decreveu-o como "um magista muito melhor do que eu mesmo".

O general J.F.C. Fuller (Frater N.S.F. 5º = 6° honorário) decreve-o como tendo "uma peculiaridade: a de dizer a verdade."

Sir Gerald Kelley (Frater Eritis Similis Deo, pintor e presidente da real Academia de Arte e Comandante da Legião de Honra) escreveu dele: "Há somente um membro (da Golden Dawn) que me impressionou. Seu nome era Jones e houve poucos tão sinceros quanto ele."

Aleister Crowley descreve no seu Confessions:

"Ele possuía um impetuoso porém instável temperamento. Era filho de um suicida e possuía um semblante muito semelhante as convencionais representações de Jesus Cristo (nota de Frater Keron-E: Jones também era judeu) Seu espírito era ao mesmo tempo ardente e refinado. Ele foi muito letrado em Magick e, sendo um químico analítico por profissão, foi capaz de investigar o assunto sob um espírito científico."

Em Outubro de 1898 recomendou a entrada de Crowley na ordem. Ele junto com Allan Bennett foram os primeiros instrutores de Crowley na sua iniciação mágica. Normalmente não hesitava em criticá-lo, como no episódio em que decidiu morar em Londres a fim de viver anonimamente, sob o nome de Conde Vladimir Svareff. Jones retrucou dizendo que um indivíduo inteligente adotaria o nome de "Smith" (nota: "Smith" equivale ao nosso "Silva").

Ao mostrar o Livro da Lei, Jones achou o terceiro capítulo muito parecido com o Apocalipse e logo em seguida emendou :

"Eu não aprecio poesia, não leio Keats" ( nota: John Keats famosos poeta inglês).

Porém, após uma série de experiências mágickas entre 1906 e 1907, ambos fundaram a A.·.A.·., mais especificamente em 8 de abril de 1907, Crowley escreveu a Jones a Lição de História da A.·.A.·. ( Liber 61 vel Causae) para sua aprovação. Crowley fala disso em Liber Aleph, 185:

"Mas de Cecil Jones Eu obtive a Grande Dádiva da Santa Magia de Abramelin, e ele me introduziu naquela Ordem que nós não nomeamos, devido à Tolice dos Profanos que a ela pretendem , e ele me trouxe ao Conhecimento e a Conversação do Sagrado Anjo Guardião, também foi ele, o Arauto dos Mestres do Templo quando Eles me deram as Boas Vindas em sua Ordem, designando um Assento para mim na Cidade das Pirâmides sob a Noite de Pan, mas por Três Anos Eu não quis me valer desse."

Poucos anos mais tarde Jones, foi envolvido em um escândalo através de um tablóide The Looking Glass sobre uma possível insinuação de homossexualidade entre eles. Na Londres de 1911 foi uma escandalosa acusação. Sendo um pai de família e um profissional respeitado, não poderia mais possuir seu nome associado ao de Crowley. Mesmo assim, Crowley ainda mantinha o nome de Jones como Præmonstrator da A.·.A.·. nas publicações da Ordem.

Após oito anos, ambos encontraram-se novamente, e ele fez o seguinte registro:

"Foi um triste encontro. Ele é a mesma querida figura que sempre foi, um tanto grisalho para 46 anos, porém a sua volta do Abismo era evidente. Ele é apenas um simples burguês, interessado na criação de sua prole."

Ele achou que Jones abandonara a Grande Obra para tornar-se avô. Porém, Crowley não poderia saber se Jones estava certo ou não. O mais provável é, de que ele não conseguiria conviver com alguém tão bom, ou talvez melhor, do que ele, e que ao mesmo fora o seu instrutor.

Levando a um romântico desdobramento de sua profissão, Jones exerceu a prima função do alquimista: a transformação do chumbo em ouro, a mais sagrada das mutações , a auto - transformação.

G.C.Jones falece em 1953 sem jamais ter retornado à atividade pública de magista.

Fonte

http://www.astrumargentum.org.br